Corpo de aluno da universidade desaparecido há oito dias é encontrado

Morte foi confirmada pela prima. Estudante havia deixado mensagem de despedida para a namorada

Felipe Martins



Rio - O corpo do estudante Juan Carlos Nóbrega, 21 anos, desaparecido desde a última quarta-feira, foi encontrado nesta quinta na Pedra do Elefante, localizada na Serra da Tiririca, em Maricá, Região dos Lagos. A notícia da morte de Juan foi confirmada pela prima do rapaz, Thayrane Alves, 19 anos, ao DIA .

Juan havia deixado uma mensagem de despedida para a namorada e havia sido visto pela última vez por colegas de trabalho. Ele cursava administração na Uerj e era estagiário em uma empresa do Bradesco.



Estudante estava desaparecido desde a última quarta-feira

Foto:  Reprodução Instagram



De acordo com o Corpo de Bombeiros, o resgate foi feito pela equipe do Quartel de Itaipu, com o apoio de um helicóptero.  

De acordo com a Polícia Civil, após o trabalho da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal. 

Na última quarta-feira, por volta das 14h, Juan enviou uma mensagem de despedida para a namorada, via Whatsapp. O texto dizia: "Obrigado por tudo que passamos. Você é a mulher da minha vida. Desculpa como tudo se acabou! Vou lembrar de você onde estiver".

Na sexta-feira, o pai do rapaz, Sérgio Nóbrega, havia ficado das 5h da manhã às 16h na Cidade da Polícia, em Benfica, na Zona Norte do Rio, em busca de notícias do filho. "Ele surtou. Estava tudo bem. Na segunda-feira jogou bola com os amigos.
No dia que sumiu, pediu para que eu passasse a calça dele, perguntou o que tinha para comer e foi trabalhar. Não passava por nenhum problema, depressão, nada. Está todo mundo atônito com o desaparecimento dele", havia dito ele ao DIA .
Nesta segunda, o Portal dos Desaparecidos havia divulgado cartaz com contatos possíveis para quem pudesse ajudar na localização de Juan. O pai do jovem contou ainda que o rapaz, no dia do desaparecimento, havia pedido permissão para sair mais cedo do estágio em Botafogo, na Zona Sul do Rio e desde então não fora mais visto. "Ele trabalha em uma empresa do Bradesco. O pessoal da firma contou que ele sacou R$ 300 em uma agência do banco na Tijuca nesse dia. Essa é a última informação que a gente tem sobre ele", lembrou o pai.




POSTADO POR; Ranieri Botêlho
FONTE: O Dia/RJ